Os aparelhos auditivos se diferem em relação ao formato e recursos tecnológicos que ele oferece, especialmente recursos que facilitam a percepção de fala. A partir dessa diferenciação de recursos as marcas definem os aparelhos auditivos como básicos, intermediários, avançados ou premium. E é justamente esses recursos tecnológicos que mais interferem no preço do aparelho auditivo.
Para escolha do nível de tecnologia do aparelho auditivo é necessário saber quanto suporte para percepção de fala o paciente precisa.
O aparelho auditivo básico oferece menor suporte para entendimento de fala em ambientes barulhentos, quando comparado ao aparelho auditivo intermediário ou premium, por exemplo. Assim, quanto maior a dificuldade de compreensão da fala em ambiente ruidoso, maior pode ser necessidade de aparelho auditivo com mais recursos. E isto é válido para todas as marcas de aparelhos auditivos.
Em relação à recursos de conectividade, atualmente, aparelhos auditivos básicos já oferecem opções de conexão por Bluetooth com celulares ou outros equipamentos.
O que ainda pode ser diferencial é se essa conexão acontece de forma direta ou depende do uso de acessórios.
Outra característica que interfere no custo final do aparelho auditivo é se ele funciona com pilha descartável ou se o aparelho auditivo é recarregável.
Na consulta para escolha do aparelho auditivo irei analisar, junto com o paciente e seus familiares, o grau de comprometimento da perda auditiva para o entendimento da fala, anatomia do ouvido, estilo de vida do paciente e possibilidade de investimento financeiro. Com embasamento técnico e respeitando as necessidades e preferências de cada paciente e de sua família a escolha do nível de tecnologia do aparelho auditivo é mais assertiva.
Mariane Gomes
Fonoaudióloga
CRFa 6-7530
